Dívidas com o futuro
É incrível, mas a gente só pára pra pensar nas conseqüências de nossos atos depois que já agimos e percebemos que estamos “encrencados”. Sempre foi assim. Quando crianças era genial jogar futebol dentro de casa em dia de chuva. A porta era a goleira e as estantes e seus “bibelôs” eram nossa platéia. Até que... Aquele barulho aterrorizante de vidro quebrando ecoava em nossos ouvidos. O que fazer? Correr? Limpar? Pedir desculpas à mamãe? Dizer que nunca mais vai fazer? Não adianta. Passarão alguns dias e a gente logo esquece da promessa e na primeira tarde de chuva lá estamos nós, novamente. “João sai com a bola, dribla um, dois, três, faz embaixadinha e dá uma bicicleta do seu próprio campo, fazendo um golaço como nunca se viu. Gooooooooooool”. Crash!!! Lá estão os cacos da comemoração. Que sempre é seguido por uma bronca daquelas.
É incrível, mas a gente só pára pra pensar nas conseqüências de nossos atos depois que já agimos e percebemos que estamos “encrencados”. Sempre foi assim. Quando crianças era genial jogar futebol dentro de casa em dia de chuva. A porta era a goleira e as estantes e seus “bibelôs” eram nossa platéia. Até que... Aquele barulho aterrorizante de vidro quebrando ecoava em nossos ouvidos. O que fazer? Correr? Limpar? Pedir desculpas à mamãe? Dizer que nunca mais vai fazer? Não adianta. Passarão alguns dias e a gente logo esquece da promessa e na primeira tarde de chuva lá estamos nós, novamente. “João sai com a bola, dribla um, dois, três, faz embaixadinha e dá uma bicicleta do seu próprio campo, fazendo um golaço como nunca se viu. Gooooooooooool”. Crash!!! Lá estão os cacos da comemoração. Que sempre é seguido por uma bronca daquelas.
Mas vocês devem estar perguntando: “O que tem a ver um jogo de futebol dentro de casa com o tema da nossa edição de março?” Aparentemente nada, mas se analisarmos bem a fundo, compreenderemos que tem tudo a ver! Nós da Art Concept Decor reservamos esta edição para dividir a nossa preocupação com o futuro dos pingüins-de-barbicha, com o urso panda gigante da China, com o mico-leão-dourado, com o tamanduá-bandeira, entre outros animais que estão sofrendo porque nós, seres “racionais”, estamos destruindo o planeta.
Nunca se falou tanto em sustentabilidade, em garantir que o futuro realmente exista. Mas tudo isso mais parece promessa de uma criança que quebrou um vaso de estimação da mãe. Passam alguns dias e esquecemos o acordo. Enquanto brincamos de preservar, nossos amigos “irracionais” morrem e o futuro de nossos herdeiros vai descendo, literalmente, pelo ralo.
Temos que entender que nós não ganhamos a Terra de nossos pais, que apenas a pegamos emprestada dos nossos filhos. Somos honestos o suficiente para devolvermos a eles nas mesmas condições que recebemos? A mudança começa por nós! Pode parecer pouco, mas já é um belo começo!
(Editorial - Revista Art Concept Decor - Mar/2008)
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